São só obras que vejo por onde passo. Estou começando a acreditar que não sou só eu que quero contribuir para que o país saia da crise...
No ano passado, o presidente Lula anunciou o PAC Embrapa. Foi numa cerimônia toda pomposa, no Palácio do Planalto, com direito a anúncio oficial feito pelo próprio presidente, que diz valorizar a pesquisa e o trabalho feito pela empresa.
Com o dinheiro do PAC, nunca esbanjamos tanto. Dizem que ainda em 2009, serão contratados 403 empregados, construídas três novas unidades (no Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) e, claro, serão feitas obras e mais obras, para abrigar os novos empregados e tantos milhares de planejamentos que estão sendo feitos.
Só aqui em Brasília, será feita a expansão do prédio da sede da empresa, para abrigar uma nova área, destinada à inovação tecnológica, e a construção (palavra mais que batida nesse texto) de uma sede para a unidade nova que vai desenvolver pesquisas sobre agroenergia.
Pensam que é só isso? No trajeto que faço todos os dias para chegar ao serviço, mais obras... uma das estradas de Brasília, a chamada EPIA, está em reforma desde o ano passado. Está ganhando uma faixa extra, para desafogar o trânsito. Mas, por enquanto, o trânsito está mais “afogado” do que nunca, com as obras indo de vento em popa.
Para não ficarmos de fora, aqui em casa, resolvemos reformar a casa, porque só pintar toda a casa (que já é esperado que seja feito de tempos em tempos) não era suficiente. É preciso mais! Pintar a casa não vai gerar tantos empregos. Só mesmo um pintor e olha lá. Então pensamos no que mais podíamos fazer.
Comprar móveis novos também movimenta a economia, ajuda a manter os empregos dos tão solícitos vendedores, contribui com o País pelo pagamento de impostos e ainda traz satisfação pessoal. Tudo pelo bem do país!!!
Mas fico me perguntando quando esse plano vai deixar de ser de aceleração para finalmente entrarmos no crescimento que tanto esperamos.