quarta-feira, 18 de março de 2009

Facilidades (nem tanto) do RSS e do Google Reader


RSS, feed, reader... quantos novos nomes e conceitos para uma semana de aprendizado rápido e necessário para quem habita o universo jornalístico atual. Em um primeiro contato, as ferramentas me pareceram úteis e os conceitos, relativamente simples. Já suas aplicações, nem tanto.

Minha primeira experiência com o RSS não é algo que eu possa chamar de exitoso. Para começar, procurei um site de notícias – o da Folha Online. Em seguida, fui em busca do tal ícone laranja (agora, já familiar). Com um clique, se abriu uma lista de temas disponíveis no site.

Mas antes disso, resolvi me aventurar no “O que é isso?”, disponível na página. Durante a leitura, fiquei sabendo dos “agregadores” ou “leitores” de RSS, mas confesso que não dei a eles a importância que mereciam. Tudo parecia tão simples...

Por isso voltei e escolhi os temas de minha preferência e os adicionei entre os meus feeds. Aprendi até a checar quais as páginas que estavam entre as minhas selecionadas. Mas na verdade, não tinha entendido muito bem onde eu receberia as notícias.

Resolvi ler mais um pouco. Parei na página do Correio Braziliense. Lá o ícone do RSS não está na página principal. É preciso navegar pelas editorias para encontrá-lo. Resolvi ler as instruções que eles traziam sobre essa ferramenta e ali vi, mais uma vez, referência aos agregadores, dessa vez, com links.

Escolhi o FeedReader. Baixei-o no computador da minha casa e logo conheci sua “cara”. Aí descobri que os RSS que tinha selecionado na Folha On Line não estavam ali. Também não consegui adicionar de novo nessas páginas, já que, quando as abria, não aparecia mais a opção de inscrição.

Assim, resolvi cadastrar outros temas, para poder testar a ferramenta. E aí sim, quando cliquei em “inscrever agora”, pude escolher a opção de receber as atualizações pelo FeedReader. Tudo certo agora!

Mas, essa história não acaba por aí. Em minhas leituras, descobri que a opção dos RSS fica restrito ao computador. Como só utilizo o computador da minha casa à noite, resolvi refazer todo o processo no computador do meu trabalho, onde conseguiria acompanhar com mais freqüência o funcionamento do do RSS. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que não poderia baixar o FeedReader naquele computador, já que precisava de liberação do administrador?

Daí, para driblar esse problema, adotei o Google Reader no computador do meu trabalho. A experiência foi ótima porque pude perceber bem a diferença entre essas duas opções de acompanhamento de sites. O primeiro, o RSS, fica restrito ao computador em que foi instalado. Já o segundo funciona como uma conta de e-mail, que pode ser acessado em qualquer computador.

No RSS você fica sabendo cada vez que uma atualização é feita. Além de um aviso sonoro, o ícone que fica no canto da tela muda de cor. Para acompanhar o Reader, o internauta precisa ser mais proativo, deve acessar a conta para ter acesso às últimas informações. No entanto, a organização e a visualização desse também me pareceu mais familiar, principalmente para quem já está acostumado com a conta de e-mail da empresa.

Enfim, o processo não foi dos mais simples para mim, que não tenho tanta familiaridade com os novos recursos da web. No entanto, as duas ferramentas são de grande utilidade, principalmente para quem trabalha com jornalismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário